Depois de resultados eleitorais que surpreenderam nas duas principais cidades do país – quer pela vitória inesperada na capital, quer pela perda da maioria absoluta na Invicta – seguiram-se as incertezas quanto à forma de governação minoritária. No entanto, com a tomada de posse de ambos os executivos durante a semana passada, foram esclarecidas várias questões. Fica a conhecer algumas das principais prioridades anunciadas pelos presidentes eleitos.
Em Lisboa, “Novos Tempos” com Moedas
O executivo municipal 2021-2025 da cidade de Lisboa tomou posse no passado dia 18 de outubro e a cerimónia teve lugar na Praça do Município. Carlos Moedas, o presidente eleito, exigiu respeito pela sua legitimidade democrática, uma vez que “os lisboetas atribuíram a uma plataforma mais votos do que a todas as outras”, mas apresentou-se disponível para dialogar com todos os vereadores.
Eis algumas das decisões anunciadas pelo social-democrata na tomada de posse:
O autarca afirma querer “fortalecer a comunidade” e reforça a necessidade de chamar todos os habitantes a decidir sobre o futuro da cidade.
Rui Moreira e os “projetos que a pandemia atrasou”
O presidente da Câmara do Porto tomou posse no dia 20 de outubro. O autarca e os restantes membros dos órgãos municipais, assumiram a responsabilidade que lhes foi confiada pelos portuenses, no Pavilhão Rosa Mota.
O presidente independente fez questão de começar o seu discurso pela palavra “obrigado”, de modo a expressar a gratidão e a vontade de “continuar ligado ao que nos une (…): o Porto”.
Para o terceiro e último mandato, Rui Moreira reforça o objetivo de concluir os “projetos que a pandemia atrasou” – um dos motivos que o levou a candidatar-se – e destaca as seguintes prioridades:
Rui Moreira comprometeu-se a “tudo fazer para manter a identidade do Porto” e fez, ainda, referência ao acordo governativo com o PSD Porto – que permite, segundo o autarca, “criar a estabilidade que o Porto merece e precisa”.
Com a tomada de posse dos executivos e a apresentação das principais prioridades para o mandato, os habitantes do Porto e de Lisboa aguardam, agora, a concretização das propostas municipais.